segunda-feira, 22 de março de 2010

"Façamos um brinde ao vento que veio dançar..."


O Chico não nos caiu bem o Tom desafinou, Djavan virou música de fim...novo começo!


Seus olhos, seu cheiro, seu corpo, carinho até na sola dos pés...estava tudo lá - pra mim? "Meu coraçao ateu quase acreditou na sua mão que não passou de um leve Adeus...", tudo passa e eu passei, atravessei o seu "a gente se encontra por lá..", atravessei o seu nem vir, atravessei o seu decreto sobre minha data para chegar, atravessei os seu imperativos de "vai procurar...", atravessei até o seu silêncio, e tudo tudo se perdeu no instante em que te vi chegar, me aventurei e foi como se eu estivesse sempre ai, uma noite pra recuperar todos os amassos e afagos que nao podemos nos dar, o toque de sua mao em meu peito ia além do coraçao, segurar sua cabeça, estar entre suas pernas me faziam querer e não querer gozar,estar dentro de vc...ficar...invadir...pedindo licença e não... e por fim me derramar... adormecer num torpor de sonhos e saber que a minha propria alma dançava no quarto... acompanhada! E depois...? Depois te encontrar, te reconhecer, te tocar como se já fosse meu, e bruto decidir nao te ter novamente, pra não ficar um Tom na despedida, pra nao estar em vc e te deixar sentir-se abandonado, negar meu desejo pra ter um pouco mais, te apostar com o mundo... e perder...
Esquecer que vc me falou que nao tem esperança, e eu, respiro ela todo dia, sequer olho pro fundo do abismo, a escuridão só me acompanha quando ouso ver estrelas..."Por que queimar minha fogueira? E destruir a companheira? Por que sangrar do meu amor assim?....". esquecer que sua sensibilidade é tamanha mas que ainda assim foi pouco pra notar meus olhos apaixonados e eu todo ali, longe de qualquer interferência, o centro do mundo era ali "Terra, Terra , por mais distante o errante navegante quem jamais te esqueceria...", esquecer que eu já sentia saudade mesmo estando ali, esquecer quantos tantos caminhos já me traziam de volta, esquecer que devassei seu ninho pisando na ponta dos pés já aacostumado com o seu equilíbrio, esquecer que te reconheci nesses dias mas parece que meus dias de explicito se foram... ou sua sensibilidade anda captando alguma interferência...
"Se ao te conhecer dei pra sonhar fiz tantos desvairios rompi com muros queimei meus navios me diz...pra onde ainda posso ir?" "Não acho que estais te fazendo de tonta te dei meus olhos pra tomares conta... agora conta como hei de partir.."
Fica, a esperança que vc nem tem mas que vive a doar, fica o mergulho inimaginável, fica um homem com uma dor, muito mais elgante... e fica o afeto. Passa sim! E tudo que fica vale muito a pena.

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